O mercado imobiliário dos grandes centros tentam rapidamente se adaptar às tendências e respectivas demandas dos seus clientes. Durante os últimos anos, vimos um grande investimento das incorporadoras no desenvolvimento e lançamento de unidades residenciais de pequeno porte, entre 25 e 35 m². Unidades práticas e com um perfil para locação e boa rentabilidade para seus investidores e proprietários. Em grande parte localizados próximos à rede de transporte pública, centros financeiros, escolas e universidades. Unidades que se destinavam principalmente à locação de curto prazo. Uma demanda que já era latente e que tomou força com a pandemia de Covid, quando muitas famílias se transferiram para moradias mais afastadas dos grandes centros e, como opção de trabalho, buscavam pequenas unidades quando precisavam estar fisicamente próximos ao trabalho, entre outros perfis de curto prazo.
Passada a pandemia, incorporadoras voltam a apostar em unidade entre 40 e 50m² compactas e com muitos serviços e facilidades embutidas, como vaga fixa para carros elétricos, geradores que atendam pontos estratégicos de energia no caso de queda de fornecimento externo, entre outras características que atendam demandas de sustentabilidade.
Todas essas mudanças em um curto espaço de tempo estão sendo percebidas pelas incorporadoras e demandam destas uma agilidade de adaptação e adequação de seus produtos. Em paralelo e não menos importante, o profissional de vendas precisa estar atento a esta mudança de perfil e se antecipar na compreensão das necessidades do mercado – ele precisa entender também que o conceito de família está muito mais abrangente e diverso, o que muda completamente a demanda consumidora e o perfil do cliente.