Um grande fluxo de recursos de Pessoas Físicas e de empresas está “exacerbando a sensação de escassez de propriedades de luxo” em Miami. Tais recursos, provenientes de um êxodo interno de outros estados, atraídos pelo clima e por impostos mais baixos, bem como de muitas famílias da América Latina, têm elevado os preços dos imóveis e impulsionado o mercado. Entre casas em condomínios, apartamentos e coberturas, são imóveis de luxo que atendem uma crescente demanda de investidores e novos residentes que decidem aportar recursos visando conforto, rentabilidade e segurança para seus investimentos. São imóveis que podem alcançar de US$ 40 a US$ 100 milhões, atendendo uma seleta classe social proveniente de todas as Américas e também de outros continentes.
Aproveitando o momento favorável para a construção civil no Brasil, incorporadoras que lá investem na construção destes imóveis e condomínios de luxo, estão também planejando e realizando investimentos na cidade de São Paulo, podendo estender a outras cidades brasileiras.
Ainda que o mercado de luxo não dependa necessariamente de linhas de crédito para girar, todo o mercado se beneficia do momento de queda de juros e do incentivo ao crédito imobiliário nacional. É um momento bastante propício para todos os agentes atuantes, desde empresários do setor, investidores, agentes imobiliários e inclusive para o mercado financeiro, atuando na captação de recursos na venda de papéis lastreados no mercado imobiliário.
O mercado imobiliário brasileiro vive de bons e maus momentos ao longo da história recente. Com um novo ciclo de expansão iniciado em meados de 2020, com aproximadamente 1,6 milhão de unidades vendidas, seguido pelos anos seguintes de 2021, 2022 e 2023 com 1,8 milhão, 2,1 milhão e 1,9 milhão de unidades vendidas respectivamente, o ano de 2024 deve se manter nos mesmo patamares, ou ainda melhor.