A diversificação de investimentos é uma das principais formas de minimizar riscos e de aumentar as possibilidades de rentabilizar capital. Uma regra válida para pessoas físicas e jurídicas, não somente no tipo de investimento mas também onde o aporte é feito.
Também considerando o mercado imobiliário, empresas brasileiras administram ativos aqui e também nos Estados Unidos com o intuito de diversificar aportes, buscar melhor rentabilidade e diluir riscos. Isso reflete a mudança de perfil do investidor brasileiro, o qual expande horizontes na busca de alternativas.
Com o avanço da tecnologia, menor burocracia e a popularização da educação financeira, a Bolsa brasileira observou um crescimento expressivo de pessoas físicas cadastradas como investidores na última década – no final de 2022 eram aproximadamente 5 milhões de CPFs cadastrados, aproximadamente 3% dos adultos brasileiros – ainda um número tímido perto dos mais de 50% de americanos que investem em ações nos Estados Unidos.
Além dos investimentos em renda variável, os brasileiros também investem em imóveis – uma realidade aqui e também lá fora. “Segundo levantamento da National Association of Realtors, brasileiros adquiriram US$ 1,6 bilhão em imóveis nos EUA entre abril de 2021 e março de 2022” (Estadão 19/12/22). Em 2022, brasileiros adquiriram 3,2 mil imóveis a um valor médio de US$ 500 mil.
Os Estados Unidos é o destino preferido, sendo que Portugal é o segundo principal destino de investidores imobiliários.
O Brasileiro ainda está “engatinhando” quanto a educação financeira, mas estamos evoluindo. Não se trata somente do mercado imobiliário, mas também da diversidade de oportunidades que existem e da popularização do conhecimento que se faz necessário para que a economia nacional abra novas frentes.
Alguns, ou até muitos, podem ainda pensar que os os diversos produtos existentes estão disponíveis somente para investidores com grande poder aquisitivo. Essa era uma verdade que ficou no passado, mas que ainda não é do conhecimento popular.